Um áudio polêmico tem circulado nas redes sociais envolvendo o ex-vereador e atual candidato Jorge Pebas, filiado ao PSB, onde ele confessa infidelidade partidária e faz um ataque capacitista contra uma de suas apoiadoras, que é cadeirante. O material viralizou rapidamente, provocando indignação entre eleitores e a população em geral.
No áudio, Pebas menciona que foi procurado por cabos eleitorais que ostentavam adesivos do candidato do PSB, Paulinho de Tixa, enquanto ele já havia se "passado para o lado do 44", referindo-se ao partido União Brasil, liderado pelo prefeito Robertinho. Além da confissão de infidelidade partidária, o candidato faz declarações preconceituosas contra uma mulher cadeirante, descrevendo-a como "um veneno numa cadeira de rodas" e ironizando o fato de ela não andar.
O áudio provocou grande repercussão, especialmente por tratar-se de um ataque direto à pessoa com deficiência, caracterizando capacitismo, que é crime conforme previsto na Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/15).
Capacitismo
O capacitismo é a discriminação contra pessoas com deficiência, manifestada de várias formas, incluindo tratamento preconceituoso, comunicação inadequada e práticas discriminatórias. Atitudes capacitistas estigmatizam e marginalizam essas pessoas, podendo causar graves impactos emocionais e sociais, como diminuição da autoestima e marginalização.
Infidelidade partidária
A legislação eleitoral prevê punições para candidatos que não seguem as diretrizes partidárias, como o corte de verbas de campanha e até a expulsão do partido. Jorge Pebas pode enfrentar consequências dentro do PSB, que já emitiu uma nota condenando a atitude do candidato.
Em nota oficial, o PSB destacou que "não compactua com práticas de infidelidade partidária e, muito menos, com qualquer tipo de discriminação". O partido estuda as medidas cabíveis diante das ações do candidato.
O caso segue repercutindo e sendo amplamente discutido nas redes, gerando debates sobre capacitismo e ética eleitoral.
Fonte: PSB/Redes Socias